Rudesindo Soutelo

O Bardo na Brêtema : O pH do conhecimento PhD

“A cultura é uma observância. Ou pelo menos pressupõe uma observância”, escrevia em 1949 Ludwig Wittgenstein nos seus apontamentos manuscritos. No mesmo ano, Albert Einstein afirmava que o conhecimento existe em duas formas: inerte, guardado nos livros, ou vivo, na consciência das pessoas; e considerava … Read More

O Bardo na Brêtema : A vaca não dá leite

A escola pública da ditadura franquista, que eu frequentava, era muito cinzenta, mas aos dez anos levaram-me, na cidade de Vigo, para o Instituto ─Masculino, como correspondia à segregação mental do poder. Ali, no ano preparatório, tive dois excelentes professores que me iluminaram outros horizontes, … Read More

O Bardo na Brêtema: Axiomas enigmáticos

A brêtema, esse nevoeiro que vem do mar, nem sempre nos oculta o que está para além, porque além de nós há outros sentires que a névoa molda, amolda, adequa e acomoda em silenciosas saudades. Encontrar padrões é a essência da matemática, assim como a … Read More

O Bardo na Brêtema : Tálamo e túmulo

 No ano 2000 entreguei ao Concelho de Ferrol uma obra para Orquestra de Cordas ─Tálamo e túmulo (Homenagem a Ricardo Carvalho Calero), de 34 minutos de duração─ que me fora encomendada pelo Concelheiro de Cultura Bonifácio Borreiros para celebrar o décimo aniversário da morte do … Read More

O bardo na brêtema : Abutres Elegantes

O primeiro requisito para um compositor é estar morto, escreveu em 1951 Arthur Honegger no seu livro Je suis compositeur. A frase soa a profeta da desgraça, ou pássaro de mau agouro, a acompanhar a vida dos criadores da música erudita, mas, na realidade, não … Read More

O bardo na brêtema : Elephas

Tinha um amigo amante da patafísica, muito sorridente e resolutivo que, quando lhe perguntavam pelo signo astrológico, sempre respondia que era Elephas. A resposta era tão categórica que desarmava os possíveis argumentos uranoscópicos dos interlocutores. A mística dos elefantes é geralmente muito benévola. Uma amiga … Read More